Thursday, August 23, 2007

Ritmos de uma noite de verão 2007

Ainda que não apareçam as meninas do anúncio...

Wednesday, August 22, 2007

SPAM [Este Post tem mais de uma interpretação, ou seja, tem muitas]

Recebo há anos uma Newsletter via e-mail do Jornal Record [Record Online]. Recebo porque um dia [há anos] tive a infeliz ideia de subscrever a dita Newsletter. Continuo a receber. Continuo não obstante as minhas tentativas em abandonar tal subscrição, a ser um fiel receptor da síntese desportiva deste Jornal, muita embora as mesmas sejam [por minha vontade] classificadas de SPAM, como são classificadas quase todas as mensagens que recebo por defeito [também por minha vontade]. Não obstante tal facto, não pude deixar de me surpreender com o assunto da Newsletter de hoje do Record que acidentalmente li quando vasculhava a pasta de Junk E-mail: “Benfica fica fora do clássico - CLAQUES ACEITAM REPTO PRESIDENCIAL”. Mais à frente, acrescentava: “Pinto da Costa quer que os adeptos portistas não entoem cânticos insultuosos. O líder dos SuperDragões, Fernando Madureira, confirmou que o pedido vai ser acatado, já no domingo frente ao Sporting. “Chega de dar valor a essa equipa [Benfica], esse cântico não faz sentido quando eles não são os nossos adversários”, afirmou”.

Emoção


















No outro dia quando vi o documentário do Pinto da Costa na RTP, não deixei de sentir uma profunda emoção. Não me senti emocionado pelo conteúdo do programa em si [da emoção falo no fim]. Achei o programa absurdo não pelo ataque velado que faz ao Pinto da Costa, nem tão pouco pela forma indistinta com que ataca conjuntamente e indistintamente o FCPorto e o seu Presidente, como se fossem uma e uma só entidade. Já estou habituado a que assim seja. Achei o programa absurdo sobretudo por não considerar o exercício do contraditório, sem incluir a opinião dos directos visados na peça. Mas não é disso que quero falar. Quero falar e isso sim da emoção que senti em rever mais uma vez os golos da final da Taça dos Campeões Europeus em 1987. Ainda me recordo como se fosse hoje aquele jogo que vi quando era criança. A recordação dos golos de Madjer e Juary apanhou-me desprevenido. O apego permanente ao meu emblema e o avivar da memória daquelas imagens quase que me devolveram as lágrimas ao rosto passado 20 anos.

Friday, August 10, 2007

Sorte?
















No outro dia, em conversa com a minha namorada, disse-lhe que era um pouco ortodoxa sexualmente [o que, admito, não é nada verdade]. O propósito era duplo [e, aí sim, também admito] ambicioso: não só motivar a apimentação da nossa vida sexual, como também originar uma indagação crítica pela minha namorada:
- Que fantasia sexual gostavas tu de ter?
Vi que o efeito de sugestão sobre a alegada ortodoxia sexual serviu que nem uma luva. Não lhe respondi rapidamente. Ensaiei a resposta final, fazendo um preâmbulo sobre as vantagens de ensaiarmos uma maior diversidade de posições sexuais [de corrermos mais o Kamasutra]. A verdadeira resposta, dei-a a seguir:
- Gostava de ter fazer um ménage à trois, mas só se tu fosses uma das duas mulheres.
Tenho a noção que esta minha partilha corre um sério risco de ser encarada pelo público feminino [se é que é que posso falar de público neste blog, sem qualquer desconsideração pelas nobres pessoas que ainda não se cansaram de o ler] como um machista egoísta, mas não me importo. Afinal, a fantasia de fazer amor com duas mulheres [ou pelo menos fazer amor com uma enquanto sexo com a outra] possa ser recorrente seja entre os homens, acho que devemos, como casal, procurar o aumento do prazer numa relação. Não que essa procura signifique desrespeito pela outra pessoa. Longe disse. Não ambiciono ter duas mulheres na minha vida, mas ambiciono ter duas mulheres na cama. A reacção da minha namorada foi muito para além das minhas expectativas:
- Gostava mesmo? Se calhar não me importava, desde que ela fosse bonita e bem feita…

Poema















Em todas as ruas te encontro
em todas as ruas te perco
conheço tão bem o teu corpo
sonhei tanto a tua figura
que é de olhos fechados que eu ando
a limitar a tua altura
e bebo a água e sorvo o ar
que te atravessou a cintura
tanto tão perto tão real
que o meu corpo se transfigura
e toca o seu próprio elemento
num corpo que já não é seu
num rio que desapareceu
onde um braço teu me procura

Em todas as ruas te encontro
em todas as ruas te perco

Mário Cesariny (9 de Agosto de 1923 - 26 de Novembro de 2006)

Férias




Estive de Férias. Pequenas mas boas. Estou de volta.

À Dragão

O meu FCPorto assumiu publicamente, pela primeira vez neste nosso país, a única posição face à medíocre qualidade da nossa transportadora aérea: a TAP. Esta coisa de TAP, cujas siglas abreviam Transportadora Aérea Nacional, não é apenas má, é muito má.

Esta coisa muito má, é infelizmente aquilo que melhor representa a qualidade média dos nossos serviços e recursos humanos e é condizente com a qualidade das práticas de gestão corrente à Portuguesa [ou será à brasileira?], exemplificadas pela facturação maravilha a 31 de Dezembro à participada Grounforce de um montante suficiente mas apenas estritamente necessário para que a nossa TAP atingisse resultados líquidos positivos [a jogada de mestre do Sr. Fernando Pinto].

O que se passou com a equipa do meu Porto, passou-se comigo não uma, não duas, não três…A adopção de Lisboa como Hub da bodega da TAP é uma verdadeira desgraça para todos que partem do Porto, preteridos que são pela escala final em Lisboa, já que para recuperarem dos atrasos recorrentes em voos internacionais com escala no Porto, é prática usual voar directamente para Lisboa.

Para sorte de todos nós, existem instituições profissionais [habituadas a ganhar] que são capazes de afirmar e tomar posições que a maioria simplesmente ignora ou parece esquecer. Este nosso nacional porrreirismo de ficarmos felizes apenas com resultados positivos [embora duvidosos e pouco sustentados] e esquecermos a falta de nível e de qualidade do respectivo serviço é o melhor exemplo da falta de ambição do nosso povo. Para mim TAP é apenas Take Another Plane.